Por Alan Rennê Alexandrino
É comum casais de namorados imaginarem que o seu relacionamento é uma espécie de mini-casamento, de maneira que um se acha no direito de definir o que o outro pode ou não pode fazer, onde o outro pode ou não pode ir, com quem pode ou não pode andar e etc.
Uma das excelentes coisas que aprendi com meu pastor foi que namoro "não é estado civil" (como ele gostava de pontuar). Um namorado não tem a menor prerrogativa de exigir obediência da sua namorada ou de determinar o que ela pode ou não fazer. Enquanto os dois não casarem, o rapaz não tem a menor autoridade sobre a moça. Enquanto ela permanecer solteira o homem que exerce autoridade sobre ela se chama PAI. É o pai quem define o horário de chegar em casa, com quem ela pode andar, viagens que ela pode ou não fazer. É aos pais que a moça deve pedir permissão para fazer algo, ir a algum lugar e etc. Quando a vontade dos pais entra em choque com a daquele que imagina ser o "mini-marido" é a vontade dos pais que deve prevalecer. Somente quando os dois se unem pelo matrimônio é que o rapaz passa a ter a prerrogativa de liderar a sua esposa. E é bom que se entenda que isso não lhe dá o direito de ser opressivo e de liderar pela imposição.
É possível que alguém ainda argumente dizendo que isso é saudável, pois assim a moça aprende a ser submissa desde a época do namoro. Isso é tolice! A moça aprenderá a verdadeira submissão com aqueles a quem ela tem o dever de se submeter. Ela aprenderá a verdadeira submissão bíblica sendo submissa aos seus pais, não ao pretenso "mini-marido".
Alan Rennê Alexandrino | NAMORO NÃO É "MINI-CASAMENTO"
-Via Diário de uma Puritana
#FéReformadaPuritanaoficial
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