Essas são perguntas superficiais que são respondidas quando se entende o plano de Deus. Não ajudar o outro (seja a mulher ao marido ou o marido à mulher) quando se tem a possibilidade e os princípios de parceria harmoniosa e de prioridades são observados é falta de amor.
Um marido que, deitado no sofá, observa sua esposa atarefada, sobrecarregada com os afazeres da casa e do cuidado com os filhos e crê que não precisa ajuda-la porque já faz a sua parte como provedor ao trabalhar a semana toda fora deve avaliar o seu coração. Um marido cheio de amor por sua esposa não se negará a ajudar sob o pretexto de que essa não é sua obrigação. Ajudar nas atividades domésticas não faz o homem menos homem. Meu marido é homem e já me ajudou muito com a parte que cabe a mim da nossa ‘divisão familiar do trabalho’ trocando fraldas, preparando a mamadeira, lavando a louça. Fazendo assim ele demonstra um coração amoroso, um coração de líder que também é servo.
Uma esposa desocupada que vê seu esposo angustiado e sobrecarregado com o papel de prover e honrar as responsabilidades financeiras do lar e não se compadece por achar que essa é obrigação exclusiva dele deve igualmente avaliar sua conduta. Mesmo que não seja possível ajudar objetivamente porque deve cumprir seu papel de cuidado com os filhos pequenos, a mulher demonstra amor e companheirismo quando se compadece, quando diminui seus gastos, quando procura formas criativas de ajudar mesmo dentro de casa.
Ambos são co-herdeiros da mesma graça de vida, vivem uma vida em comum, são parceiros nesse empreendimento que é o lar. Isso significa que, sob a liderança do esposo, ambos estão juntos com o objetivo de glorificar a Deus através da sua família.
- POR Renata Veras
#FéReformadaPuritanaoficial
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