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DISPENSACIONALISMO

DISPENSACIONALISMO, A FRAUDE.

Dispensacionalismo, ou "darbyísmo", foi um sistema inventado por John Nelson Darby (Enciclopédia HISTÓRICO-TEOLÓGICA da Igreja Cristã. Edições Vida Nova).

É fraude numa série de distorções bíblicas. Já passou por várias  modificações; e, com certeza, daqui 10 anos o que temos hoje de dispensacionalismo terá sofrido novas inovações.
Ele começou com a heresia dos "vários meios de salvação": VT por meio da obediência; Era da Igreja por meio da fé; no milênio literal, por meio do conhecimento. Henry A. Vikler em seu livro HERMENÊUTICA  (Vida) discute esta questão e, embora diga que os teólogos dispensacionalistas nunca pregaram vários meios de salvação, mas, sim, os dispensacionalistas leigos; finalmente reconhece o fato exposto na nota da Bíblia de referência Scofield em João 1.17 e que foi modificada nas edições posteriores.

- "Como dispensação, a graça  começa com a morte e ressurreição de Cristo  (Rm 3.24-26; 4.24, 25). O ponto de prova já não é obediência legal como a 'condição' de salvação, mas aceitar ou rejeitar a Cristo, tendo as boas obras como fruto da salvação."

A sua fraude máxima está na própria definição do sistema: "Dispensação é um período de tempo em que o homem é testado em sua obediência com relação a certa revelação da vontade de Deus" (C. I. Scofield).

Notou a fraude? Se é um teste da sua obediência com relação a certa revelação da vontade de Deus, então é uma prova em relação a Lei de Deus; porque Sua Vontade é Lei. Neste caso não seria sete ou oito dispensacões em várias modalidades, como: inocência, consciência, governo humano etc., mas uma única modalidade: a Lei.

Dispensação vem da palavra neotestamentária: oikonomia (οικονομία), economia, dispensa, responsabilidade, serviço, administração. Ela se aplica igualmente a Deus: dispensação da graça.

Onde fica a definição dos dispensacionalista?

Dispensação é biblico, e até podemos falar em -->> várias dispensações  (Confissão de Fé de Westminster Cap. VII, Seção VI). Mas isto não divide a História em "compartimentos"; ela é única, sempre crescente no recebimento da Revelação Divina, monolítica (aliancista) nos atos redentores de Deus por meio de Sua única Aliança da Graça.
Abraão viveu a Lei (Gn 26.5), o Evangelho foi pregado à Abraão (Gl 3.8);  a Graça de Deus se estende por todo o VT até o último dia desta Era da Igreja.

Jo 1.17. "Esta é uma referência de comparação: 'graça' e 'verdade' procederam dos escritos de Moisés (Gn 24.27; Êx 34.6); contudo, atingiram maiores proporções na vinda de Cristo  (Rm 5.20)" (Bíbliade Estudo de Genebra, nota).

O dispensacionalismo ensina: "uma dispensação vai de... até...". A Bíblia, porém, refuta tal heresia: Ora as promessas foram feitas a Abraão..., o testamento  anteriormente confirmado por Deus (a Abraão), a Lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois não o invalida, de forma a abolir a promessa (Gl 3.16-17).

A História da Humanidade e do povo de Deus se divide em -->> antes da queda; depois da queda, quando Deus manifesta Seu Pacto com o Seu Povo em suas realizações no Antigo Sistema, e finalmente em sua consumação dentro de uma nova ordem por meio de Cristo Jesus.
A única Aliança da Graça se manifestou com Israel (Igreja Judaica) como Nação e com a Igreja (Judeus e Gentios) como Organismo Vivo, Corpo de Cristo Jesus.

Estas são apenas algumas observações para refutar a heresia do dispensacionalismo.
Seus problemas se estendem ainda mais nas relações Israel "versus" Igreja em termos Teológicos de "continuidade versus descontinuidade".

Por Gilson Oliveira

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