Por J. C Ryle
Se consideramos os eventos descrito no livro de Galatas, um apóstolo repreendendo o outro! Quando percebemos quem são esses dois homens, Paulo, o mais novo, repreendendo Pedro, o mais velho que andou com Cristo. Entretanto, se observamos a ocasião, Pedro não cometeu nenhuma falha berrante ou um pecado flagrante à primeira vista. Ainda assim, o apóstolo Paulo diz, “enfrentei-o face a face, por sua atitude condenável”.
Paulo reprova a notoriedade de Pedro pelo seu erro perante toda a Igreja de Antioquia. Indo mais além, Paulo escreveu sobre o ocorrido e agora todos sabem desse incidente em duzentos idiomas diferentes pelo mundo. Acredito que o Espírito Santo deseja que prestemos atenção particular a essa passagem bíblica. Se o cristianismo fosse uma invenção humana, essas questões nunca teriam sido divulgadas.
Algum impostor teria encoberto as diferenças entre os dois apóstolos. Entretanto, o Espírito da verdade fez com que esses versos fossem escritos para que nosso aprendizado e sejamos sábios em repreender aqueles que não estão caminhando de acordo com a verdade. Manter a verdade de Cristo na igreja é muito mais importante do que manter a paz em nome de uma união distanciada da verdade.
Isso parece ser humilhante, mas cristãos convertidos, justificados e santificados. São membros vivos de Cristo, os amados filhos de Deus e herdeiros da vida eterna. São eleitos, escolhidos, chamados e guardados para a salvação. Tem o Espírito Santo como penhor, mas não são infalíveis em toda a suas doutrinas a respeito do Evangelho, e em algum momento podem estar equivocado em sua doutrina. Devemos aprender três grandes lições sobre este fato em Antioquia:
I. A primeira é que grandes ministros podem cometer grandes erros;
II. A segunda é que manter a verdade de Cristo na sua igreja é muito mais importante do que manter a paz.
III. A terceira é que não há doutrina alguma que devemos proteger tanto quanto a da justificação pela fé, sem obras da lei.
Texto Editado de J. C Ryle, do livro A falibilidade dos ministros
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