Por Pr. Rodrigo Mocellin
É comum ouvir de inúmeros evangélicos frases do tipo: “Eu não prego religião, prego Jesus”, “Religião mata, Cristo liberta”, “Religião complica, Jesus simplifica”. Parece legal, mas isso é uma estupidez que não tem tamanho. O indivíduo que participa de uma igreja que professa algum tipo de fé alegar que não possui religião é como o Neymar afirmar que não é jogador de futebol.
Vivemos dias de total ignorância, onde as pessoas não possuem nem ao menos capacidade de entender o significado de uma simples palavra. Religião significa: uma instituição que professa fé numa revelação de Deus dada aos seus líderes. Nesse sentido, evangélicos possuem uma religião, sim, afinal nós cremos na Bíblia, o livro que contém a Revelação de Deus dada aos profetas e apóstolos.
Sabe quem gerou os desigrejados? Os pastores que diziam ”Eu não prego religião, prego Jesus”. O que eles queriam expressar era: “Olha, não somos como os fariseus, que frequentam um lugar de culto, mas vivem como hipócritas”. O problema é que o ímpio não entendia assim, para ele a palavra religião está associada com uma comunidade organizada em torno de uma fé. Então, o ímpio ouvia essa frase marqueteira e dizia: “Ótimo! Posso crer em Jesus sem precisar frequentar uma igreja ou qualquer tipo de comunidade”.
As palavras são símbolos que carregam conceitos. Agora, se o símbolo tem um significado para mim e outro para você, torna-se impossível o diálogo. Por isso devemos respeitar nosso idioma, aprender a entender os conceitos que cada palavra carrega, e não sair por aí mudando o significado das palavras sem ao menos avisar aos outros. A significa A, você não pode dizer que A para você quer dizer B. Se não conseguimos nem entender de semântica, que se dirá do evangelho.
Pr. Rodrigo Mocellin
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