A Bíblia não diz que o apedrejamento da mulher adúltera foi evitado por pena.
Todos conhecem a história da mulher adultera de João 8:3-8, que os Fariseus trouxeram para ser apedrejada. Quase todos usam esse trecho para indicar duas coisas: O julgamento hipócrita de pecadores contra outros; e o perdão que Jesus deu à mulher.
Mas e se eu te dissesse que não foi apenas isso o que aconteceu ali, e que a maioria dos cristãos nunca se aprofundou nesse trecho e entendeu o que realmente aconteceu?
Vamos lá:
A Lei do Antigo Testamento dizia que deveria haver um julgamento específico em caso de adultério:
1. Se o marido DESCONFIASSE de adultério, levaria a mulher ao sumo sacerdote, que lhe daria veneno. Se ela tivesse sido infiel, ela se tornaria estéril e envergonhada; se não, o marido ofereceria um sacrifício de pedido de perdão (Números 5).
2. Se fosse pega em FLAGRANTE, tanto ela quanto o amante seriam levados à porta da cidade, perante o tribunal e ali, com testemunhas que flagraram, ambos seriam apedrejados (Levítico 20).
Tudo bem até aqui? OK. Mas veja o aconteceu no caso da mulher de João 8:
1. O marido não estava presente. E ela não foi levada ao sumo sacerdote para tomar o veneno.
2. O amante não estava presente (tinha que ser apedrejado junto). Indica que não foi flagrante.
3. Jesus não era um dos juízes do tribunal, e não poderia ordenar apedrejamento, ainda mais sem as evidencias acima.
Sendo assim, Jesus não ordenou o apedrejamento não apenas por pena da mulher, mas principalmente PORQUE O JULGAMENTO ESTAVA TODO ERRADO E INJUSTO. Não havia provas (amante), não havia acusação formal (o marido); não foram feitos os processos legais (sumo sacerdote e o veneno); não haviam juízes apropriados.
Entendeu a situação?
A) Se Jesus ordenasse o apedrejamento, seria acusado de não obedecer a Lei de Moisés.
B) Se Jesus não ordenasse o apedrejamento, seria acusado de ser negligente com a Lei de Deus.
OU SEJA, ERA UMA ARMADILHA!!!
Eles queriam não fazer justiça, mas pegar Jesus em uma artimanha para o incriminar e, claro, o prender ou matar.
Jesus conhecia o coração daqueles homens; logo Ele não faz nem um, nem outro, jogando a situação contra eles mesmos. “Aquele que não tem pecado, atire a primeira pedra”. Ele não julgou a moça mas também não impediu o apedrejamento – saiu da armadilha maldosa, como sempre, com uma sabedoria divina e incomparável.
Cristo ainda se vira para a mulher e diz, em outras palavras: “Eu sei que você cometeu adultério, agora vá e não faça mais isso”; Ele morreu na cruz no lugar dela. Sendo assim, a sentença do pecado dela foi paga, alguém de fato morreu. Jesus.
(Baseado no texto de Creuse Santos)
Todos conhecem a história da mulher adultera de João 8:3-8, que os Fariseus trouxeram para ser apedrejada. Quase todos usam esse trecho para indicar duas coisas: O julgamento hipócrita de pecadores contra outros; e o perdão que Jesus deu à mulher.
Mas e se eu te dissesse que não foi apenas isso o que aconteceu ali, e que a maioria dos cristãos nunca se aprofundou nesse trecho e entendeu o que realmente aconteceu?
Vamos lá:
A Lei do Antigo Testamento dizia que deveria haver um julgamento específico em caso de adultério:
1. Se o marido DESCONFIASSE de adultério, levaria a mulher ao sumo sacerdote, que lhe daria veneno. Se ela tivesse sido infiel, ela se tornaria estéril e envergonhada; se não, o marido ofereceria um sacrifício de pedido de perdão (Números 5).
2. Se fosse pega em FLAGRANTE, tanto ela quanto o amante seriam levados à porta da cidade, perante o tribunal e ali, com testemunhas que flagraram, ambos seriam apedrejados (Levítico 20).
Tudo bem até aqui? OK. Mas veja o aconteceu no caso da mulher de João 8:
1. O marido não estava presente. E ela não foi levada ao sumo sacerdote para tomar o veneno.
2. O amante não estava presente (tinha que ser apedrejado junto). Indica que não foi flagrante.
3. Jesus não era um dos juízes do tribunal, e não poderia ordenar apedrejamento, ainda mais sem as evidencias acima.
Sendo assim, Jesus não ordenou o apedrejamento não apenas por pena da mulher, mas principalmente PORQUE O JULGAMENTO ESTAVA TODO ERRADO E INJUSTO. Não havia provas (amante), não havia acusação formal (o marido); não foram feitos os processos legais (sumo sacerdote e o veneno); não haviam juízes apropriados.
Entendeu a situação?
A) Se Jesus ordenasse o apedrejamento, seria acusado de não obedecer a Lei de Moisés.
B) Se Jesus não ordenasse o apedrejamento, seria acusado de ser negligente com a Lei de Deus.
OU SEJA, ERA UMA ARMADILHA!!!
Eles queriam não fazer justiça, mas pegar Jesus em uma artimanha para o incriminar e, claro, o prender ou matar.
Jesus conhecia o coração daqueles homens; logo Ele não faz nem um, nem outro, jogando a situação contra eles mesmos. “Aquele que não tem pecado, atire a primeira pedra”. Ele não julgou a moça mas também não impediu o apedrejamento – saiu da armadilha maldosa, como sempre, com uma sabedoria divina e incomparável.
Cristo ainda se vira para a mulher e diz, em outras palavras: “Eu sei que você cometeu adultério, agora vá e não faça mais isso”; Ele morreu na cruz no lugar dela. Sendo assim, a sentença do pecado dela foi paga, alguém de fato morreu. Jesus.
(Baseado no texto de Creuse Santos)
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