IPB Central Londrina Semana do Clamor Derrubando Muralhas.
*** LEIA O TEXTO ABAIXO E COMPARTILHE ***
Por que a maioria dos Presbiterianos não são Reformados?
Algumas coisas são lendas no seio presbiteriano, e olha que sou um deles.
A afirmação que somos um POVO Calvinista/Reformado.
Quando vejo a maior denominação calvinista no Brasil, a IPB, percebo que não temos muito do que nos orgulhar nessa faceta. Não somos na maioria dos membros Calvinistas/Reformados. A maioria dos presbiterianos não estudam doutrinas.Não possuem identidade Reformada.
Existe sim um equilíbrio salutar na espiritualidade dos presbiterianos do Brasil em comparação com alguns grupos cristãos, isso é verdade. Agora dizer que eles são Reformados/Calvinistas, com definição do termo, é um engano dos grandes!!! Daí, bater no peito e dizer “sou da IPB”, como que essa fosse uma denominação uniformemente Reformada, é uma fantasia.
Não Existe uma IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL Reformada em sua Comunidade. Existem várias Igrejas Presbiterianas que são Reformadas. Na sua teologia e documentos oficiais isso existe. Em seus Seminários, tirando os ratos de esgoto, os parasitas liberais que estão escondidos, existe uma coerência com o ensino Reformado. Mas muitos pastores saem de lá e jogam as convicções Reformadas fora, seguem o pragmatismo.
Portanto, apesar de termos um compromisso com a ortodoxia cristã protestante e evangélica (aí sim digo que SOMOS), antes de convidar as pessoas a serem Calvinistas, vamos convencer os de casa primeiro.
Como fazer isso?
1. A IPB precisa chegar à conclusão que os Símbolos de Fé devem ser ensinados a todo o povo. Os oficiais, sociedades, autarquias e obreiros devem seguir os postulados Reformados, mas o povo deve ter pelo menos acesso. Aqui então minha esperança de um dia a IPB mandar a Editora Cultura Cristã produzir os Símbolos de Fé – especialmente, ou pelo menos, a Confissão de Fé de Westminster em formato de revista de EBD e com letras ‘legíveis’. Levando em consideração que as revistas da EBD da Cultura Cristã são as mais baratas de todas as editoras evangélicas, como seria facilitado os Símbolos de Fé nas mãos de nossos irmãos!
É um absurdo que um irmão que recebe 900,00 a 1.200,00 R$ – a média salarial dos trabalhadores em cidade do interior – ter que pagar um valor absurdo por um livro que é a sua Confissão de Fé!!! Sendo que quando os pastores (e não ganham tão mal) pedem, eles mesmos por serem pastores, recebem descontos de até 40%.
2. A IPB precisa desenvolver um programa que as Igrejas locais prestem satisfações aos Concílios superiores que o ensino dos Símbolos esteja sendo feito permanentemente, e que o conhecimento Bíblico do mesmo seja examinado nas Congregações locais, e apenas os que ocupam cargos tenham um domínio médio dos postulados Reformados.
3. A IPB precisa se convencer que se não começar ONTEM uma preparação teológica dos Presbíteros, uma anomalia monstruosa (se já não está nesse estado avançado e incurável) se instalará nas entranhas e fibras, e o DNA da IPB será multifacetado.
O erro da IPB foi apenas preparar os Pastores, e para piorar, continua dando a esses programas de mestrados e doutoramentos, elevando a níveis de conhecimentos superiores, muitas vezes, ou na maioria das vezes, inúteis... sem nenhuma correspondência com as realidades regionais dos presbiterianos brasileiros. Enquanto nossos presbíteros, diáconos e presidentes de Sociedades Internas, mínguam um ralo, ou nenhum, preparo teológico.
Aguardo esperançoso que o próximo presidente do SC da IPB tenha, entre seus objetivos, tal pensamento em relação aos meus irmãos de todos os rincões desse Brasil, e por meios Conciliares, venhamos a ser, quem sabe no futuro próximo, uma Igreja Reformada em sua membresia.
Penso que o nome do Reverendo Ageu é viável para essa situação, se for eleito Presidente do Supremo Concílio. Sei que ele não é o único. Nem que os que lá estão, não possam fazer o que pedi nessa postagem (e em outras), mas até agora não fizeram...
Luciano Sena
Comentários
Postar um comentário