Por Franklin Ferreira
É espantosa a disposição do brasileiro para o carnaval. O povo aparenta indiferença ao que ocorre ao seu redor, sem se importar com os graves problemas que o país enfrenta.
Além da corrupção desenfreada, escancarada pela Operação Lava Jato, também vivemos sob a banalização da violência. Como os brasileiros conseguem dançar, cantar e rir, sabendo que voltando para casa podem ser vítimas de uma “bala perdida”?
É trágica a situação do país, em especial do Rio de Janeiro. Nesta semana, os telejornais relataram a morte de uma menina de 3 anos e os pais feridos em uma tentativa de assalto; um psicopata atirando a esmo com um fuzil numa favela; na sequência, a alegria dos cariocas nos blocos carnavalescos. Será que habitamos num país esquizofrênico?
Aliás, o Rio de Janeiro é uma cidade em guerra civil. Pensar em como alguém consegue festejar o carnaval naquela cidade é algo que desafia a imaginação.
Muitos aparentam indiferença com o crescimento da violência e o jogo bruto para tentar livrar da cadeia corruptos e corrompidos. Mas, como escreveu O Antagonista, “talvez uma revolução ocorresse se blocos e escolas de samba resolvessem fazer greve para protestar contra a corrupção e a criminalidade desenfreada. Talvez o país melhorasse se recusássemos o circo uma única vez”.
Parece que jamais venceremos a batalha contra o podre poder estabelecido. Não há mais manifestações que assustem os políticos. Estamos à mercê de bandidos, balas perdidas e impostos extorsivos. O povo brasileiro parece condenado à mediocridade. E quanto mais afundamos na mediocridade, mais caótica é a situação do país. Por isso que, de vez em quando, surgem criaturas como Lula, Zé Dirceu, Boulos, Dilma, Marina, Temer, Sarney, Renan, Aécio, etc. Só nos resta a mediocridade. Na verdade, como nação, estamos nos tornando medíocres à espera do carnaval. Ou da Copa do Mundo.
Somos o país sem educação onde se diz que carnaval é cultura; somos um país selvagem comandado por incompetentes, oportunistas e bandidos.
Resultado?
Segurança, saúde e educação: nota 0
Corrupção: nota 10
“Tenho ouvido, ó SENHOR, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó SENHOR, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia” (Hb 3.2).
Fonte:Facebook Franklin Ferreira
#FéReformadaPuritanaOficial
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