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4 maneiras pelas quais o pecado sexual pode matar o seu casamento



Quando meu marido, Sam, estava no ensino fundamental, ouviu algumas palavras ao redor da mesa do almoço, as quais não entendeu. Mas, pelo modo como as crianças maiores riram e se olharam de forma maliciosa, ele sabia que aquelas não eram palavras sobre as quais ele poderia perguntar aos seus pais.

Então, ele esperou até que a casa estivesse vazia e se sentou diante do novo iMac da família. E aos 10 anos, digitou a sua primeira pesquisa no Google.

Naquela tarde, começou uma luta de toda a vida contra a pornografia e a atração homossexual — luta que poderia ter acabado com nosso casamento se a tivéssemos tratado indevidamente dessas quatro maneiras:

1. Ignore o pecado sexual

De acordo com o CDC [Centros para Controle e Prevenção de Doenças], aproximadamente uma em cada cinco mulheres nos Estados Unidos é vítima de estupro. De acordo com Barna, 41 por cento dos jovens cristãos do sexo masculino nos Estados Unidos buscam regularmente por pornografia, e 72 por cento dos jovens não-cristãos também o fazem. É uma impossibilidade estatística que sua família, amizades, igreja e casamento não sejam de alguma forma assombrados pelo pecado sexual.

Esta situação não é nada nova. Uma leitura superficial de Levítico 18 é suficiente para abalar até mesmo o usuário de pornografia mais endurecido. Paulo fez questão de dizer aos Coríntios: “Fugi da impureza” (1Co 6.18) porque ele sabia que a cultura deles, como a nossa, estava se afogando nessa impureza. Mas, embora seja verdade que “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana” (1Co 10.13), é igualmente verdade que, como os antigos israelitas e a igreja primitiva, ignoramos o risco do pecado sexual.

O pecado sexual é uma epidemia, mas não precisa ser terminal. O pecado sexual que permanece secreto é perigoso e fatal. Nossos cônjuges precisam saber o que fizemos e o que nos fizeram. E nossas igrejas precisam ser lugares onde o pecado sexual possa ser trazido à luz com graça e combatido em comunidade.

2. Subestime o pecado não-sexual

No dia do casamento, eu beijei um total de dois rapazes. Eu esperava o amor verdadeiro, como uma boa garota cristã, enquanto meu novo marido era um discreto viciado em pornografia que lutava contra a atração homossexual. E eu não era nem um pouco mais justa do que ele.

Sem Cristo, eu estava morta em meus pecados (Ef 2.1). Eu era corrupta (Sl 14.3). Eu não era digna (Rm 3.12). Meus atos de justiça eram trapos imundos diante de um Deus santo (Is 64.6). Eu sou tão pecaminosa quanto meu marido durante os piores anos de seu vício.

Para que nosso casamento sobreviva, meu marido precisa escolher diariamente negar a si mesmo quanto às coisas que sua carne deseja. Mas eu também preciso fazê-lo. Eu sou tão capaz de destruir o nosso casamento quanto ele. Eu não tenho direito de menosprezá-lo por nunca ter cometido o pecado que ele cometeu, e fazê-lo drenaria a vida e a alegria de nosso casamento tão eficazmente quanto o adultério.

3. Despreze a redenção de Cristo

Eu tinha muitas razões para me casar com Sam. Ele é bondoso. Ele é corajoso. Ele é piedoso, gentil e eu o amo. Porém, essas não são as coisas que superaram o meu medo de que ele pudesse me trair do outro lado do altar. A única razão pela qual sou capaz de confiar em meu marido é porque confio em Cristo.

Quando consideramos pessoas semelhantes ao meu marido como irremediáveis ​​e indignas de comunhão, estamos zombando diante do Cristo batido, zombado e crucificado, e dizendo: “Não. Sinto Muito. Isso não é suficiente”. E se o sacrifício de Cristo não pode redimir o vício de pornografia e a atração homossexual, então não pode redimir nada, nossa fé é inútil, e devemos lamentar as nossas ilusões (1Co 15.12-19).

Sim, é absolutamente verdade que “nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados… herdarão o reino de Deus” (1Co 6.9-10). Mas nunca esqueçamos que “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1Co 6.11).

4. Exija perfeição

Mesmo assim, eu sei que casar com Sam foi arriscado. Ele pode cair novamente em pornografia. Ele pode me enganar. Ele poderia me abandonar e abandonar Jesus. E se o fizer, Deus ainda será bom, Deus ainda será soberano, e Deus ainda será fiel.

Esta não é uma fé inacreditável — é a mesma fé a que todo cristão é chamado. Todos vivemos na iminência de muitos desastres: um diagnóstico de câncer, a morte de um filho, um atentado incompreensível, um incêndio, uma inundação. E estamos diante de uma nuvem de testemunhas que contempla tudo isso e coisas ainda piores e diz com fé: “Ainda que ele me mate, nele esperarei” (Jó 13.15). Mesmo que ele não nos livre, não dobraremos os joelhos diante dos deuses deste mundo (Dn 3).

Meu marido não pode sustentar o peso da minha fé. Colocar esse fardo de expectativa nos ombros do meu marido o esmagaria, bem como o nosso casamento. Deus não é bom porque o nosso casamento sobrevive. Nosso casamento sobrevive porque Deus é bom.

Por: Jaclyn S. Parrish

Fonte:Voltemos ao Evangelho

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